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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Durante a distância

O primeiro fim de semana sem ele foi complicado para ela. Saiu com seus amigos que a estimulavam a conhecer outras pessoas. Diziam que ele estaria fazendo a mesma coisa, segundo eles, essa seria a real atitude de homem. Pensou a respeito e ficou tentada. Não por querer de fato conhecer outra pessoa, mas não queria pensar nele gostando de outra pessoa. Não queria qualquer um, queria ele. 

Decidiu que iria respeitar a si mesma mais do que a ele. Não iria conhecer ninguém se não queria. E como recompensa a sua decisão e sentimentos recebeu uma ligação dele, as 2 horas da manhã de uma sexta-feira. Nesse momento, teve quase 100% de certeza que o sentimento era recíproco.

Mais uma semana se passou. A saudade apertava no peito e ainda estava longe de ser matada. Ainda faltava muito tempo para se verem.  E nesta semana teve de fato o seu fim de semana de provação. Diversas oportunidades de esquecer tudo o que estava acontecendo surgiram. Mas foi ele a quem ela procurou. Com medo de ligar novamente as 2 horas da manhã primeiro sondou se ele estaria acordado. A sua pronta resposta, ela criou coragem para ligar. Queria naquele momento dizer que já amava. Contudo, não o fez. Não podia ser pelo telefone. Tinha que ser pessoalmente. Então guardou para si.

E agora, o último fim de semana sem ele. Fez questão de preencher cada momento. Não aguentava mais morrer de saudade. O final de semana foi agitado e longo, mas finalmente acabou. E agora era a contagem regressiva para a sua volta. Tentou esperar mais um dia. Mas não conseguiu. Apesar do seu dia muito corrido precisava vê-lo o mais rápido possível. Não podia esperar mais um dia com ele ali, muito próximo. E fez com que se encontrasse no mesmo dia em que ele retornou.

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